O Museu de Arte de São Paulo.

O MASP é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras.

Localizado na Avenida Paulista e projetado por Lina Bo Bardi, o Museu de Arte de São Paulo é um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira.

O MASP possui a mais abrangente coleção de arte ocidental da América Latina e de todo o hemisfério sul, possui também extensa seção de arte brasileira, e pequenos conjuntos de arte africana e asiática, artes decorativas e peças arqueológicos.

É definitivamente um dos lugares na Paulista em que vale a pena dar uma parada e observar as grandes obras em que nele estão contidas. É também um grande exemplo na Avenida Paulista que cada vez mais, essa rua está criando fortes vínculos com a cultura.

Aos domingos, o vão livre do MASP sustentado apenas por quatro colunas vira espaço para a feira de antigüidades do MASP.

Colecionadores e expositores reúnem dezenas de pessoas que estão a procura de todos os tipos de antigüidades desde móveis até artigos de guerra que vende peças como capacetes da Segunda Guerra Mundial e medalhinhas.

Parque Trianon.

O encontro entre a natureza e a urbanização do homem.







Diariamente dezenas de pessoas passam pelo Parque Tenente Siqueira de Campos, ou mais conhecido como Parque Trianon, o que as pessoas não notam é que de todos os lugares, esse parque mostra um verdadeiro encontro em que a natureza e a urbanização referente ao avanço da sociedade podem e devem viver em harmonia.
Nas fotos acima, temos a placa do Parque Trianon e a vista da ponte que cruza o parque.
Atualmente, o local possui além da única reserva remanescente de mata atlântica da região, outros atrativos como a Estátua do Fauno, um viveiro de Aves, fontes, chafarizes, locais de recreação infantil, sanitários públicos e centro de administração, tornando-se um refúgio de lazer e descanso no meio da Avenida Paulista.

Rita Lee canta sobre Rua Augusta e Avenida Paulista.

A cantora, compositora e instrumentista brasileira Rita Lee, nasceu em São Paulo apesar de ter avós americanos. Sempre foi apaixonada pelo Brasil, e principalmente por São Paulo, sua terra natal, então decidiu homenagear em uma de suas bandas e em uma música solo a Rua Augusta e a Avenida Paulista.

Rita Lee Jones, neta de americanos que vieram para o Brasil por não concordarem com os resultados da Guerra da Secessão, foi mesmo, como ela canta, a "ovelha negra" da família. Desde cedo fugia de casa para cantar num grupo formado por amigas, sem que seus pais soubessem. A coisa estourou quando Rita teve um ataque de apendicite num show - e chamaram seu pai.
Prometeu ser boa menina e estudar muito - mas em troca pediu uma bateria, que acabou ganhando. Depois disso conheceu dois irmãos, Sérgio e Arnaldo, e com mais três amigos montaram um grupo que acabou na primeira apresentação. Uniram-se os três e fizeram o "Mutantes" - foi quando Gil os carregou para a Tropicália. Houve protestos de todos os músicos do festival da Record, mas os Mutantes arrasaram com modos roupas e deboche acompanhando Gil em Domingo no Parque.
Por excesso de machismo, o grupo rompeu-se - Arnaldo e Sérgio culpavam Rita Lee por todos os insucessos - culpavam por ser mulher, e por mulher não ter nascido para o rock.
Rita deu a volta e retornou com o Tutti Frutti - que acabou repetindo o machismo dos Mutantes. Deprimida, tentou o suicídio: "Eu estava com muita pena de mim. Uma noite cheguei em casa e, de maneira hollywoodiana, à la Marilyn Monroe, engoli uma porção de comprimidos. Fui apagando. Um amigo arrombou a porta a tempo de me levar para o hospital. Que canastrice, uma grande babaquice. Aí eu parei com essa história de morrer. Hoje quero ser eterna, de preferência. Penso na morte de modo diferente. Acho que ela deve ser um grande orgasmo".
O fato é que não faltaram histórias e loucuras na vida dessa capricorniana futurista, irresistível e bem-humorada. Para Rita Lee, nossa primeira-dama/tia/mãe - e agora avó - do rock, a vida é uma grande brincadeira. É a nossa maior representante do rock, é a maior tradição de São Paulo.

Rita Lee cantou sozinha uma música composta por ela chamada Avenida Paulista e cantou com os Mutantes uma música feita por Hervé Cordovil chamada Rua Augusta. A música Rua Augusta ficou mais conhecida do que a outra, embora sejam de épocas diferentes.

Avenida Paulista - Rita Lee
Composição: Rita Lee - Roberto de Carvalho

Eu acordo bem cedo
E vou trabalhar
Meu coração caipira
Perdido na cidade
Sonha e suspira
Sonha e suspira

Sou fã número um
Do cantor popular
Da vida de artista
Da santa padroeira
Da Avenida Paulista
Da Avenida Paulista

Não existe praia
Pra afogar minha sede
Eu encho a cara
Eu picho a parede

Gosto de quem gosta
De arrancar um sorriso
Se eu curto a "fossa"
Eu perco o juízo

Na Avenida Paulista
Na Avenida Paulista

Rua Augusta - Os Mutantes
Composição: Hervé Cordovil

Subi a Rua Augusta a 120 por hora
Botei a turma toda do passeio pra fora
Fiz curva em duas rodas sem usar a buzina
Parei a quatro dedos da vitrine
Hi, hi, Johnny
Hi, hi, Alfredo
Quem é da nossa gang não tem medo
Hi, hi, Johnny
Hi, hi, Alfredo
Quem é da nossa gang não tem medo
Meu carro não tem luz, não tem farol, não tem buzina
Tem três carburadores, todos os três envenenados
Só para na subida quando acaba a gasolina
Só passo se tiver sinal fechado (Que legal!)

Hi, hi, Johnny
Hi, hi, Alfredo
Quem é da nossa gang não tem medo